Na beleza do jardim, para onde ele olhava, em cada canto: duetos. Voos aos pares. Parceiros. E a ausência ensinava o valor da presença com a qual sonhava.
Ela sofria da mesma solidão. Bem dentro dele. No seu interior. No osso da costela. Guardava seu coração. Dele era o outro eu, em devir.
Na Sua sabedoria, o Autor criou, de dentro para fora, a alteridade. Alter ego. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Outro eu e o mesmo amor. Um só feito nós.