terça-feira, 19 de março de 2013

- Conta uma história?



- Ahm...

- Uma nova.

- Nova?

- É... uma que ninguém nunca ouviu antes.

- Inventar agora?

- Isso!


(...)


Obrigada, mãe, por aceitar o desafio e inventar aquela história do Pingo e do Batata, por rechear minha vida com essa e outras tantas histórias, antes de dormir, como naquele dia,  ou entre uma cuia e outra, entre um café e outro, um dia após o outro.





quinta-feira, 7 de março de 2013

Quando lembrança vira presente.





Entre linhas nos posicionamos. Lembro bem daquele dia. A chuva caía sobre todas as raias. Com o coração acelerado, aguardávamos o instante da largada, para, então, disparar, em direção à linha de chegada.


Lá estava alguém para marcar o tempo e, naquela ocasião, você estava lá também, com um guarda-chuva aberto.


Não lembro se cheguei por primeiro ou por último, nem em quantos segundos; recordo, apenas, da ternura de um abrigo na linha de chegada, de um olhar amigo depois de correr na chuva.


Obrigada, pai.