Fim de tarde, de expediente e dos últimos trocados daquele senhor. João sai cambaleando. O sol deságua no horizonte, João, na rua. Ele dança embebido de um bolero que ninguém mais escuta, de uma indignação que ninguém entende. Balbucia por uns trocados, lhe viram a cara. Dona Maria, porque não agüenta nem o cheiro - que nojo! Marquinhos, porque tem vergonha, faz de conta que não conhece o tio. Antônio não conhece o sujeito, mas lembra do pai - que pena - e sente raiva, remorso e dó. Desvia o olhar. Vai para o outro lado da rua.
João não anda, dança sozinho até encontrar um possível par. Uma dama - a mais linda e terna e amável- com o braço estendido, o paralisa. Ela também não se mexe, com o olhar fixo, o encara.
Silêncio.
Ele - perplexo - não fala.
Tampouco ela move os lábios de manequim.
http://blogsintonizados.blogspot.com/
Silêncio.
Ele - perplexo - não fala.
Tampouco ela move os lábios de manequim.
http://blogsintonizados.blogspot.com/
Que lindo!!!
ResponderExcluirSó para variar... Adorei!
ResponderExcluirUiii .o//
ResponderExcluirque deeeeemais!
Amei amei amei...
tava com saudades de ler tuas coisas!
te amoooo!
beijooo, Gio
(Obs: vai aparecer com o login da minha turma... não sei como mudar isso. euheuehuehue)
Adorei o seu blog!
ResponderExcluirSimples,mas cheio de coisas interessantes!!Já tenho várias coisas para ler aqui!
Parabéns!!!
: )