segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Águas


“E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.”
- Mário Quintana
                     
                                          
Água mineral. Água das profundezas. Água repleta de bens invisíveis, essenciais: sais minerais. Água que sacia a sede e equilibra.

Água doce. Água suave, delicada, borbulha festiva nos rios, altiva nas cachoeiras, serena nas lagoas, povoada de vida. Água que nos banha, nos purifica, nos rega.

Água termal. Água que nos acolhe e nos aquece. Água calorosa, aconchegante e medicinal. Água que dissolve nossas tensões e dores. Água que abraça e alivia.

Água marinha. Água que nos desafia a mergulhar, nadar, velejar. Água que nos descansa e nos tempera. Água que tem seus altos e baixos, avanços e recuos. Água de oceano, de longas distâncias, de contornos continentais. Água marinha atravessa horizontes e nos convida para travessias.


Águas, pessoas, encontros, dentre tantas formas, sempre em vias de transformação.




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