Amar,
por vezes, é contemplar o mar de longe, em terra seca. Depois, na areia, mais de
perto se deixar tocar pela maresia. Decidir entrar. É usufruir das ondas
do convívio, do cotidiano.
E é coragem de mergulhar
em alguém e vislumbrar corais que compõem a arquitetura, a sinfonia de seu
interior. É se reconhecer ali. Vez ou outra, uma surpresa. Encontrar pérolas. Sorrir
diante do arranjo singular. É sempre voltar para a superfície e decidir, mais
uma vez, encarar as ondas e mergulhar - ouvir as bandas do mar.
Abrigo, alívio, compreensão.
Amar em superfície e em
profundidade: um oceano de encontros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário