terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Bandas do mar






Amar, por vezes, é contemplar o mar de longe, em terra seca. Depois, na areia, mais de perto se deixar tocar pela maresia. Decidir entrar. É usufruir das ondas do  convívio, do cotidiano.

E é coragem de mergulhar em alguém e vislumbrar corais que compõem a arquitetura, a sinfonia de seu interior. É se reconhecer ali. Vez ou outra, uma surpresa. Encontrar pérolas. Sorrir diante do arranjo singular. É sempre voltar para a superfície e decidir, mais uma vez, encarar as ondas e mergulhar - ouvir as bandas do mar.

Abrigo, alívio, compreensão.

Amar em superfície e em profundidade: um oceano de encontros.



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