Medo de começar.
Medo de terminar. Medo de fracassar. Medo de decepcionar. Medo de magoar. Medo da
rejeição. Medo do esquecimento. Medo de sonhar demais. Medo de se expor demais.
Medo de microfone. Medo de desagradar. Medo de perder o controle. Medo de estar
no controle. Medo de dirigir. Medo de causar acidentes. Quantos medos estão escondidos no porão, bem no fundo do seu coração?
Quando
criança, sonhei com Jesus. Ele apareceu em nossa casa e eu, sentada, virei para
o outro lado e derrubei pedrinhas que estavam no canto da cadeira. Jesus
se aproximou. Abaixou-se. Recolheu as pedras. Encontrou meus olhos com os seus.
Devolveu as pedras, com um olhar de não
tenha medo. Quantas vezes Ele diz isso na Bíblia? E no nosso coração? Não
se trata de uma negação do medo, apesar da palavra não. Ele compreende nossa tendência de sentir medo, conhece o
inventário de medos por inteiro e nos encoraja a não nos apegarmos a eles, a
nos livrarmos deles, a nos libertarmos deles, a seguir adiante pela fé.
Quem tem fé não tem medo (Isaías
28:16). A fé nos move. O medo nos paralisa. E se os medos entram pelas frestas
do coração, não há nada que os impeça de derrubar a fé? No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora todo o medo
(1 João 4:18). Logo, o
perfeito Amor é capaz de arrancar medos e jogá-los fora feito inço, para abrir
espaço. Sim, no Amor há perdas. Deixamos os medos para trás. Nos vasos de
barro, Seu Reino germina. A fé, assim, floresce, e o Espírito frutifica.
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